ZEITGEIST

sábado, 19 de dezembro de 2009

PORQUE EU NÃO VIM ANTES DE DEUS!

Olhe o que foi meu bom José
Se apaixonar pela donzela
Dentre todas a mais bela
De toda a sua Galiléia

Casar com Débora ou com Sara
Meu bom José, você podia
E nada disso acontecia
Mas você foi amar Maria

Você podia simplesmente
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
De se esconder com Maria

Meu bom José, você podia
Ter muitos filhos com Maria
E teu ofício ensinar
Como teu pai sempre fazia

Por que será, meu bom José
Que este teu pobre filho um dia
Andou com estranhas idéias
Que fizeram chorar Maria

Me lembro às vezes de você
Meu bom José, meu pobre amigo
Que desta vida só queria
ser feliz com sua Maria

Me lembro às vezes de você
Meu bom José, meu pobre amigo
Que desta vida só queria
ser feliz com sua Maria

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MITOLOGIAS JAVISTAS.

O livro da Gênese assinala a união fecunda dos Benei-ha-Elohim ou filhos dos deuses, com as filhas dos homens: Misterioso casamento do qual nasceu a grande raça dos gibborim, ou dos nephilim:

«6. Filhos de Deus e filhas dos homens - Quando os homens começaram a ser numerosos sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas e tomaram como mulheres todas as que lhes agradaram. Iahweh disse: "Meu espírito não se responsabilizará indefinidamente pelo homem, pois ele é carne; não viverão mais que cento e vinte anos." Ora, naquele tempo (e também depois), quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e estas lhes davam filhos, os Nefilim habitavam sobre a terra; estes homens famosos foram os heróis dos tempos antigos.»

O episódio dos "filhos de Deus", que se casou com as "filhas dos homens", é de tradição javista. O capítulo 6 é provavelmente um fragmento que se adicionou para fornecer uma motivação moral à história do dilúvio, derivada de versões mesopotâmicas nas qual essa motivação inexiste. Embora no Gênesis não esteja claro que os nefilins fossem maus, assim eles foram considerados nos livros apócrifos da época do Segundo Templo. O livro apocalíptico dos Jubileus conta que as Sentinelas (anjos) vieram para a Terra e depois pecaram, mas que seu príncipe, Samael, teria tido a permissão de Yaveh para atormentar a humanidade. Entretanto, o judaísmo posterior e quase todos os primeiros escritores eclesiásticos viram nesses "filhos de Deus" anjos culpados. Nos Livros de Enoch, esse episódio aparece como tendo sido uma desobediência a Deus. Os últimos compiladores do capítulo 6 provavelmente conheciam a história completa relatada em Enoch, com detalhes sobre os filhos nascidos da união entre anjos e mulheres, "que são chamados espíritos sobre a terra" pois a citação Bíblica foi obviamente influenciada por este livro, do qual temos um fragmento de sua forma mais antiga, em aramaico, o manuscrito de Damasco, descoberto no inverno de 1896-97 numa genizah ou esconderijo secreto de uma comunidade hebraica do Cairo e publicada, pela primeira vez, sob o título de Documento de Damasco, em 1910. O texto completo, em português, aparece no apêndice de "Os Documentos do Mar Morto", de Burrows, de onde tiramos à citação que se segue:

«III - E, agora, ouvi-me, meus filhos, que eu descerrarei os vossos olhos para que possa escolher aquilo que Ele ama e desprezar tudo aquilo que odeia, para poderdes caminhar perfeitamente em todos os Seus caminhos e não errardes seguindo impulsos culposos ou deitando olhares de fornicação. Porque muitos foram os que se desviaram e homens fortes e valorosos aí escorregaram, tanto outrora como hoje. Caminhando com a rebelião nos corações, caíram os próprios guardas dos céus, a tal chegado porque não observavam os mandamentos de Deus, tendo caído também os seus filhos, cuja estatura atingia também a altura dos cedros e cujos corpos se assemelhavam a montanhas. Todo o ser vive que se encontrava em terra firme, caiu, sim, e morreu, e foram como se não tivessem sido, porque procediam conforme a sua vontade e não observavam os mandamentos do seu Criador, de maneira que a cólera de Deus se inflamou contra eles.

IV - assim se perderam os filhos de Noé e as suas tribos e assim foram aniquilados.»

Ainda nos textos de Qumram, do século II a.C., vamos encontrar outro documento antigo, o pergaminho de Lameque, contando uma história semelhante. Como o rolo só se conservou em fragmentos, faltam agora no texto frases e sentenças inteiras. O que restou, entretanto, é suficiente singular para ser relatado. Diz ele, que certo dia Lameque, pai de Noé, voltando para casa de uma viagem de mais de nove meses, foi surpreendido pela presença de um menino pequenino que, por seu aspecto físico externo em absoluto não se enquadraria na família. Lameque levantou pesadas acusações contra sua mulher Bat-Enosh e afirmou que aquela criança não se originara dele. Bat-Enosh se defendeu, jurando por tudo que lhe era sagrado que o sêmem só poderia ser dele, do pai Lameque, pois na ausência do marido ela não teve o menor contato com nenhum soldado, nem de um estranho nem de um dos "filhos do céu". E ela implorou:

«Ó meu senhor... Juro... Esse sêmem proveio de ti, de ti proveio à concepção, de ti a plantação do fruto que não é de um forasteiro, nem de um guarda, tampouco de um filho do céu...»

Não obstante, Lameque não acreditou nas juras de sua mulher e, desassossegado até o fundo de sua alma, partiu para pedir conselho a seu pai Matusalém, a quem relatou o caso familiar que tanto o deprimia. Matusalém ouviu, meditou e como não chegou a tirar conclusão alguma, por sua vez, pôs-se a caminho para consultar o sábio Enoque. Aquele assunto de família estava causando tal alvoroço que o velho enfrentou os incômodos de uma longa viagem a fim de por o limpo a origem do garoto. Enoque ouviu o relato de Matusalém, contando como, de um céu cem nuvens, de repente caiu um menino, de aspecto físico externo menos parecido com o dos mortais comuns, e mais semelhantes a um filho de pai celeste, cujos olhos, cabelos, pele, em nada se enquadrava na família.

O sábio Enoque escutou o relato e mandou o velho Matusalém de volta, com a notícia alarmante de que um grande juízo punitivo sobreviria, atingindo a Terra e a humanidade; toda a "carne" seria aniquilada, por ser suja e perversa. No entanto, falou Enoque, ele, Matusalém, deveria ordenar ao seu filho Lameque que ficasse com o menino e lhe desse o nome de Noé, pois o pequeno Noé teria sido escolhido para ser o progenitor daqueles que sobreviveriam ao grande juízo universal. Matusalém viajou de volta, informou seu filho sobre tudo o que estaria para vir e Lameque finalmente aceitaram a criança como sua.

A Biblioteca de Enoch:

O "Livro de Enoch" é um texto apócrifo escrito por volta de 200 a.C. [Os livros apócrifos judaicos circulavam entre os judeus durante os séculos imediatamente anteriores e posteriores ao início da era cristã. O mais importante de todos estes era os Livros de Enoch.]

Na verdade, o Livro de Enoch era uma coletânea de diversas obras literárias, que apareciam todas sob o nome de Enoch mas que teriam teriam teriam teriam sido escritas por diferentes autores. Tudo indica que o livro era bastante conhecido até o século XVIII, mas não sabemos quantos deles existem. O livro das Similitudes (ou segredos) de Enoch menciona um total de 360 livros. Uma verdadeira biblioteca cuja existência dificilmente poderá algum dia ser comprovada. Sabemos que com certeza existem três: O Enoque I ou Enoque Etíope; o Enoque Eslavo ou Livro dos Segredos de Enoque e o Enoque Hebreu. Há uma vaga referência a um Enoque IV, feita numa epístola a Barnabés, datada do século II da nossa Era. [Talvez se queira considerar também o pergaminho de Lameque como uma seqüência das histórias contadas pelo patriarca Enoch]. Infelizmente, esses textos ficaram perdidos durante séculos, só sendo redescobertos em épocas recentes, a maior parte em fragmentos.

Alguns fragmentos do Livro de Enoque, já conhecido, mas escrito em aramaico, foram descobertos nas célebres grutas de Quamram, no Mar Morto [ver o Manuscrito de Damasco]. Por isso há quem especule a existência de uma versão original mais antiga, escrita em hebraico. Uma outra versão conhecida como Os Segredos de Enoch ou II Enoch, foi descoberta na Rússia, em um texto eslavo, e traduzida para o inglês no século XIX; Esta foi provavelmente escrita no Egito no princípio da era cristã e fala da viagem de Enoch através das diferentes cortes do Paraíso.

Uma de suas versões foi encontrada na Abissínia. Havia sido escrita no idioma etíope, por isso ficou conhecido como Enoch Etíope ou I Enoch. O Enoque Etíope é conhecido de forma completa na Europa desde 1773, quando o explorador inglês James Bruce trouxe três cópias, que foram rapidamente difundidas; mas a primeira publicação de excertos do texto etíope de Enoque, o qual, é o único integral remanescente, só ocorreu em 1800. A primeira tradução completa foi publicada por Richard Laurence em Oxford no ano de 1821, gerando novos debates em torno da velha questão: Se os "filhos de Deus" que tiveram relações sexual com mulheres eram de fato anjos. O estudo filológico mostrou que estes originais foram escritos por volta do ano 400 da nossa Era e em grego. A queda dos anjos é contada no texto da seguinte forma:

VI - 1. Quando outrora aumentou o número dos filhos dos homens, nasceram-lhes filhas bonitas e amoráveis. Os Anjos, filhos do céu, ao verem-nas, desejaram-nas e disseram entre si: "Vamos tomar mulheres dentre as filhas dos homens e gerar filhos!" 2. Disse-lhes então o seu chefe Semjaza: "Eu receio não queiras realizar isso, deixando-me no dever de pagar sozinho o castigo de um grande pecado". Eles responderam-lhe em coro: "Nós todos estamos dispostos a fazer um juramento, comprometendo-nos a uma maldição comum mas não abrir mão do plano, e sim executa-lo". 3. Então eles juraram conjuntamente, obrigando-se a maldições que a todos atingiram. Eram ao todo duzentos os que, nos dias de Jared, haviam descido sobre o cume do monte Hermon. Chamaram-no Hermon porque sobre ele juraram e se comprometeram a maldições comuns. 4. Assim se chamavam os seus chefes: Semjaza, o superior de todos eles, Arakiba, Rameel, Kokabiel, Tamiel, Ramiel, Danel, Ezekeel, Narakijal, Azael, Armaros, Batarel, Ananel, Sakeil, Samsapeel, Satarel, Turel, Jomjael e Sariel. Eram esses os chefes de cada grupo de dez.

VII - 1. Todos os demais que estavam com eles tomaram mulheres, e cada um escolheu uma para si. Então começaram a freqüentá-las e a profanar-se com elas. E eles ensinavam-lhes bruxarias, exorcismos e feitiços, e familiarizavam-nas com ervas e raizes. 2. Entrementes elas engravidaram e deram à luz o gigante de 3.000 côvados de altura. Estes consumiram todas as provisões de alimentos dos demais homens. E quando as pessoas nada mais tinham para dar-lhes os gigantes voltou-se contra elas e começaram a devorá-las. 3. Também começaram a atacar os pássaros, os animais selvagens, os répteis e os peixes, rasgando com os dentes as suas carnes e bebendo o seu sangue. Então a terra chamou contra os monstros.

VIII - 1. Azazel ensinou aos homens a confecção de espadas, facas escudos e armaduras, abrindo os seus olhos para os metais e para a maneira de trabalhá-los. Vieram depois os braceletes, os adornos diversos, o uso dos cosméticos, o embelezamento das pálpebras, toda sorte de pedras preciosas e a arte das tintas. 2. Eassim grassava uma grande impiedade; eles promoviam a prostituição, conduziam aos excessos e eram corruptos em todos os sentidos. Semjaza ensinava os esconjuros e as poções de feitiços, Armaros a dissipação dos esconjuros, Barakijal a astrologia, Kokabel a ciência das constelações, Ezekeel a observação das nuve3ns, Arakiel os sinais da terra, Samsiel os sinais do sol e Sariel as fases da lua. 3. Quando os homens se sentiram prestes a serem aniquilados levantaram um grande clamor, e seus gritos chegaram ao céu.

IX - 1. Então Michael, Uriel, Raphael e Gabriel olharam do alto do céu e viram a quantidade de sangue derramado sobre a terra e todas as desgraças que sobrevieram (...) 2. Então eles falaram ao Senhor dos mundos: "(...) 4. Tu vês o que foi perpetrado por Azazel, como ele ensinou sobre a terra toda espécie de transgressões, revelando os segredos eternos do céu, forçando os homens ao seu conhecimento; assim procedeu Semjaza, a quem conferiste o comando sobre os seus subalternos. 5. “Eles procuraram as filhas dos homens sobre a terra, deitaram-se com elas e tornaram-se impuros; familiarizaram-nas com toda sorte de pecados”. As mulheres pariram gigantes e, em conseqüência, toda a terra encheu-se de sangue e de calamidades." 6. "Agora clamam as almas dos que morreram, e o seu lamento chega às portas do céu. Os seus clamores se levantam ao alto, e em face de toda a impiedade que se espalhou sobre a terra não podem cessar os seus queixumes." 7. "E Tu sabes de tudo, antes mesmo que aconteça. Tu vês tudo isso e consentes. Não nos dizes o que devemos fazer."

X - 1. Então o Altíssimo, o Santo, o Grande, tomou a palavra e enviou Uriel ao filho de Lamech, com a ordem seguinte: "Dize-lhe, em meu nome: 'Esconde-te', e anuncia-lhe o fim próximo! Pois o mundo inteiro será destruído; um dilúvio cobrirá toda a terra e aniquilará tudo o que sobre ela existe." 2. "Comunica-lhe que ele poderá salvar-se, e que seus descendentes serão mantidos por todas as gerações do mundo!" 3. E a Raphael disse o senhor: "Amarra Azazel de mãos e pés e lança-o nas trevas! Cava um buraco no deserto de Dudael e atira-o ao fundo! Deposita pedras ásperas e pontiagudas por baixo dele e cobre-o de escuridão! Deixa-o permanecer lá para sempre e veda-lhe o rosto, para que não veja a luz!" 4. "No dia do grande Juízo ele deverá ser arremessado ao tremendal de fogo! Purifica a terra, corrompida pelos Anjos, e anuncia-lhe a Salvação, para que terminem seus sofrimentos e não se percam todos os filhos dos homens, em virtude das coisas secretas que os Guardiões revelaram e ensinaram aos seus filhos! Toda a terra está corrompida por causa das obras transmitidas por Azazel. A ele atribuem todos os pecados!" 5. E a Gabriel disse o Senhor: "Levanta a guerra entre os bastardos, os monstros, os filhos das prostitutas e extirpa-os do meio dos homens, juntamente com todos os filhos dos Guardiões! Instiga-os uns contra os outros, para que na batalha se eliminem mutuamente! Não se prolongue por mais tempo a sua vida! Nenhum rogo dos pais em favor dos seus filhos deverás ser atendido; eles esperam ter vida para sempre, e que cada um viva quinhentos anos." 6. A Michael disse o Senhor: "Vai e põe os ferros Semjaza e os seus sequazes, que se misturam com as mulheres e com elas se contaminaram de todas as suas impurezas!" 7. "Quando os seus filhos se tiverem eliminado mutuamente, e quando os pais tiverem presenciado o extermínio dos seus amados filhos, amarra-os por sete gerações nos vales da terra, até o dia do seu julgamento, até o dia do juízo final!" 8. “Nesse dia, eles”. Serão atirados ao abismo de fogo, na reclusão e no tormento, onde ficarão encerrados para todo o sempre. “E todo aquele que for sentenciado à condenação eterna seja juntado a eles, e seja com eles mantido em correntes, até o fim de todas as gerações.” 9. "Extermina os espíritos de todos os monstros, juntamente com todos os filhos dos Guardiões, porque eles maltrataram os homens! Purga a terra de todo ato de violência! Toda obra má deve ser eliminada! Que floresça a árvore da Verdade e da Justiça. (...)"

VII - 1. Enoch (...) havia estado junto dos Guardiões e transcorreram os seus dias na companhia dos Santos. 2. (...) Então os [Santos] Guardiões me chamaram, a mim Enoch, o Escriba, e disseram-me: "Enoch, tu, o Escriba da Justiça, vai e anuncia aos Guardiões do céu que perderam as alturas do paraíso e os lugares santos e eternos, que se corromperam com mulheres à moda dos homens, que se casou com elas, produzindo assim grande desgraça sobre a terra; anuncia-lhes: 'Não encontrareis nem paz nem perdão'. Da mesma forma como se alegram com seus filhos, presenciarão também o massacre dos seus queridos, e suspirarão com a desgraça. Eles suplicarão sem cessar, mas não obterão nem clemência nem paz!"

Algum estudioso tem certeza de que esse livro foi escrito originalmente em hebraico, outros julgam que a língua original foi o aramaico e outros tantos acreditam que algumas partes foram escritas em hebraico e outras em aramaico. A primeira parte do Enoch etíope (caps. 1-36) tem uma importância imensa, pois remonta provavelmente a c. 300 a.C. e aos primeiros livros da Bíblia. Uma das fontes antigas usadas pelos últimos revisores do Gênesis era semelhante à fonte utilizada mais integralmente em I Enoch.

A queda dos anjos vista pelos cristãos:

A tradição da queda dos anjos estava espalhada e existia na época do nascimento do cristianismo no Egito. Ainda hoje persiste na Síria, no Egito e na Etiópia, onde existem igrejas cristãs muito diferentes das nossas. Atualmente, a Igreja Cristã da Etiópia, ou Igreja Copta, mantém o Livro de Enoque em sua Bíblia, como documento oficial. Entre demais cristão atual é considerado apócrifo, o que não é de estranhar. Os primeiros padres da Igreja, e os principais pensadores cristãos dos três primeiros séculos conheciam Enoch. Também a Bíblia não era a que conhecemos. Até o século IV, Enoch fazia parte do ainda mal definido cânone. Familiar aos judeus e primeiros cristãos, Enoch foi um texto sagrado autêntico para Judas, Clemente, Barnabé, Tertuliano e outros primeiros padres (embora Jerônimo e Orígenes fizessem ressalvas). A influência desse livro foi tamanha que ele chegou citado até mesmo por críticos pagãos, como Celso, que estudou as Escrituras.

Como já visto anteriormente, na mais antiga tradição judaico-cristã, o pecado dos Anjos-caídos foi à luxúria e não o orgulho. Os Nefilins foram criações da união sexual entre anjos lúbricos e mulheres. Essa interpretação influente apresentada por muitos dos primeiros padres da Igreja é uma razão para Enoch ter sido posteriormente excluído do cânone. Eis o que os primeiros padres escreveram: Justino, martirizado em Roma em 165 d.C., explicou que alguns anjos violaram a ordem apropriada das coisas, cederam a impulsos sexuais e tiveram relações com mulheres, cujos filhos agora chamamos de demônios. [26] Esses demônios são a causa de assassinatos, adultérios e todos os outros males. Atenágoras, outro apologista cristão grego, escreveu (em 177) que o Diabo foi criado por Deus exatamente como Ele criara os demais anjos. O homem possui o livre-arbítrio para escolher entre bem e mal, e o mesmo vale para os anjos. O homem possui o livre-arbítrio para escolher entre bem e mal, e o mesmo vale para os anjos. Mas no passado alguns anjos sentiram desejo por virgens, tornaram-se escravos da carne, tiveram relações sexuais com elas e nasceram-lhes filhos que eram gigantes. Junto com as almas desses gigantes, os anjos que caíram do Céu assombram o ar e a terra; são os demônios que vagam pelo mundo. [27] Clemente de Alexandria, outro apologista importante, foi um pensador flexível e sutil na virada do século II. Condenado no século IX como herege pelo patriarca ilegalmente consagrado Fócio, Clemente foi eliminado do martirológio romano. Ele supôs que as verdades da filosofia grega haviam sido roubadas pelos gregos dos hebreus. Tanto os textos gregos como os hebreus misturam verdade e erro, sendo o Diabo a origem da confusão. Em última análise, argumentaram clemente, todas as verdades da filosofia provêm dos anjos caídos; essa idéia deriva de Enoch. Um dos mais extraordinários apologistas cristãos foi o grande polemista Tertuliano (155-220 d.C.) Como a maioria dos criativos primeiros padres, Tertuliano converteu-se na meia-idade. "Pode alguém ser mais douto, mais perspicaz do que Tertuliano?", perguntou Jerônimo. Muitos termos "técnicos" cristãos usados hoje em latim foram cunhados por Tertuliano; pecado original, vitium originis, é um exemplo. Nada do que ele escreveu é inexpressivo, e a maior parte de seus textos conserva uma influência considerável. Esse vigoroso líder da Igreja norte-africana juntou-se aos montanistas, um rígido grupo de ascetas que acreditava na revelação progressiva, ensinamento condenado pela Igreja. Tertuliano, como Clemente, acreditava que os anjos celestes que tinham mantido relações sexuais com as filhas dos homens, tal como descrito em Enoch, revelaram muitas artes secretas, inclusive o mistério do Kohl. Em prosa evocativa, Tertuliano serve-se de uma sentença de Enoch (cap. 8) e a expande para explicar que os anjos caídos ensinaram às mulheres:

«A radiância de pedras preciosas que com que se ornam colares em cores várias, os braceletes de ouro que envolve seus braços, as preparações coloridas que se usa para tingir lã, e o pó negro [...] para realçar a beleza de seus olhos.»

Tertuliano fez inúmeras referências a Enoque. Em sua célebre Apologia, por exemplo, ele interpreta o Gênesis à luz de Enoch. Interpretaram o texto ao pé da letra e julgaram que o pecado do Diabo foi o desejo sexual. Apesar de tudo, no século V santo Agostinho afirmou, confiante: "Não há dúvida quanto ao fato de esses 'anjos' serem homens, e não, como crêem alguns, criaturas diferentes de homens". Em nossa época, assim como na de santo Agostinho, quando as pessoas dizem "não há dúvida", geralmente há... Santo Agostinho argumenta que os "filhos de Deus" eram anjos apenas no espírito, por isso se permitiram a perda da graça. Antes da queda, essas pessoas potencialmente superiores tiveram filhos não em conseqüência de seu arrebatamento sexual, mas com o intuito de "povoar de cidadão a cidade de Deus":

«Seja como for, eu nem sonharia em crer que foram os santos anjos de Deus a sofrer tal queda no presente caso [...] e não é preciso apelar para os textos que se apresentam sob o nome de Henoch e contêm as fábulas sobre gigantes [nem] a alguns textos sob os nomes de vários profetas e apóstolos que são divulgados por hereges.»

Enoch tornou-se um instrumento de hereges. Mas o que santo Agostinho não nos diz - e que de fato apenas estudos recentes revelaram - é que algumas seções desse livro, nos quais se mencionam gigantes, haviam sido "apropriadas" ou "tomadas antecipadamente" pelos mesmos maniqueístas que haviam ensinado santo Agostinho e a quem este depois repudiou. Bastou que santo Agostinho estigmatizasse esse livro como herético para que ele ficasse eficazmente enterrado por um milênio.

Mas o problema não estava inteiramente resolvido. Havia ainda um fragmento da queda dos anjos no Gênese que desde então passou a ser considerado pelos exegetas, como de difícil compreensão. As questões perturbadoras levantadas pelos leitores eram evidentes... Que grandes atrativos poderia ter o próprio paraíso se um expressivo grupo de 200 anjos preferiu deixa-lo - conscientes de que sem dúvida sofreriam uma horrível punição futura - só para fazer sexo com fêmeas humanas? O espírito racionalista dos teólogos que elaboraram as versões definitivas da Bíblia não podia admitir algo assim. Era necessário dar uma explicação simples e compreensível, adequada ao povo... Por isso, a partir do século IV, em função de uma noção mais espiritual da natureza Angélica, a literatura patriótica começou a ver os "filhos de Deus" como a linhagem piedosa de Set, (que são espiritualmente os filhos de Deus) e as "filhas dos homens" como a descendência depravada de Caim. Também, posteriormente, os autores judeus interpretaram os "filhos de Deus" como filhos de príncipes e nobres. Assim, tanto os autores judeus como os cristãos evitaram o significado obvio: Que alguma barreira entre os filhos de Deus e os filhos dos homens foi rompida, não por orgulho ou inveja, mas por desejo sexual...

Entretanto, a queda dos anjos não é o único tema tratado nestes livros, muito conceito cristão tem sua primeira ocorrência em Enoque, particularmente o do Filho do Homem que se torna O Eleito e atua como juiz escatológico. O Juízo Final - um desdobramento de Mateus (25,31-3), que inclui a separação de bodes e ovelhas e o julgamento por Deus - parece derivar das Similitudes de Enoch. O abismo de Fogo, um reino infernal governado por Satanail e os anjos rebeldes, aparece primeiro em II Enoch. Apesar de sua comprovada influência, e de Enoch ter sido considerado um texto sagrado por teólogos importantes durante centenas de anos, quando o cânone foi definido com rigor, os teólogos responsáveis pela definição julgaram inaceitáveis algumas seções de Enoch, de modo que este foi deixado de fora.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

APOCALIPSE NOW!



Só um louco e visionário movido porque razão não se sabe escreveria tamanha sandice. Ainda existe teólogos que se esforçam para explicar estas deidades bíblicas sem pé e sem cabeça. Leiam atentamente a letra da música BICHO DE SETE CABEÇAS.

Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem nem talvez ter feito
O que você me fez desapareça
Cresça e desapareça...

Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada
Eu não fiz nada disso
E você fez
Um Bicho de Sete Cabeças...

Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça (Não tem ninguém que mereça)
Não tem coração que esqueça (Não tem pé, não tem cabeça)
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito (Não dá pé, não é direito)
Não tem nem talvez ter feito (Não foi nada, eu não fiz nada disso)
O que você me fez desapareça (E você fez um)
Cresça e desapareça... (Bicho de Sete Cabeças)

Bicho de Sete Cabeças!
Bicho de Sete Cabeças!
Bicho de Sete Cabeças!

O autor da letra foi fantástico ele próprio confessou que foi inspirado no livro do APOCALIPSE.

Vamos comentar os VERSÍCULOS, 3, 4 e 5.

VERSÍCULO 3 - 144.000 mil privilegiados (não se sabe se homens ou mulheres, isto não esta claro)

VERSÍCULO 4 - 144.000 mil homens que jamais foram tocados por mulheres, pois são virgens (existe uma clara alusão aos homossexuais neste versículo) e foram comprados para as primicias (os desejos de DEUS) mais uma vez uma alusão clara aos homossexuais.

VERSÍCULO 5- 144.000 mil homens irrepreensíveis aos olhos de DEUS. ( então se subtende que todo o comportamento homossexual e aceitável aos olhos de DEUS.

LIVRO DO APOCALIPSE – JOÃO O TEOLOGO

CAPITULO 14

1 E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai.

2 E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão e a voz que ouvi era como de harpistas, que tocavam as suas harpas.

3 E cantavam um cântico novo diante do trono, e diante dos quatro seres viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil, aqueles que foram comprados da terra.

4 Estes são os que não se contaminaram com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e para o Cordeiro.

5 E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis.

6 E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,

7 dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

E AGORA NOÉ? A BARCA FUROU!

Para o leitor mais incauto a epopeia de Noé é algo assombroso! mais as lendas são assim, distanciam o fato da realidade. A epopeia de Noé naufraga diante da lenda desvendada.

Você conhece a “Epopéia de Gilgamésh”?

Na “Epopéia de Gilgamésh” encontramos lendas anteriores aos escritos bíblicos, que misturam mitologias com fatos reais. Inclusive a lenda que fala sobre Utnapishtim (também chamado de Ziazudra ou Atrahaxes), e que relata que, o mesmo teria construído um imenso barco e com sua mulher teriam se tornado os únicos sobreviventes de um “Dilúvio universal”.




A história de Utnapishtim é um dos épicos mais antigos da literatura mundial, (pois teve origem numa raiz vital da civilização ocidental), e o seu charme, imaginação e conteúdo arquétipo, rivaliza com as histórias da vida moderna.
A lenda de Utnapishtim relata que, os humanos faziam tanta algazarra que os deuses resolveram afogá-los.

Na antiga lenda, Utnapishtim é um mortal que venerava o Deus sábio Ea.
E que vivia tranqüilo com sua mulher na Cidade de Shurrupak, localizada na margem do rio Eufrates, na parte central do Sul da Mesopotâmia (atual Tell Fará). Mas a Cidade desses “Noé babilônico”, assim como os humanos foi crescendo... Um dia, chateado com as brigas, o desrespeito e o tumulto dos humanos, o Deus guerreiro Enlil, sugeriu: “Vamos afogar esta plebe que perturba o nosso descanso”!
Como o Deus Anu e seus filhos: Enlil, Ea, Ninurta, Ennugi e Ishtar, também estavam aborrecidos com as algazarras dos humanos, que atrapalhavam seus descansos. A fim de afogar os humanos, eles concordaram em “abrir as portas do Céu, soltar as águas do mundo” e fazer cair sobre a Terra uma copiosa chuva de 07 dias e 07 noites. E assim o castigo proposto por Enlil foi aprovado por todos os deuses, que combinaram não avisar nenhum humano sobre o plano maquiavélico de afogá-los.
Mas como o Deus sábio Ea ficou resmungando por muito tempo alguns detalhes do castigo que ele considerava excessivo... O vento terminou levando o murmuro de Ea até UTNAPISHTIM, que mesmo estando sonolento, acreditou no que ouviu, pois ele sabia que determinados deuses eram maus, vingativos ou egoístas.
Sem perda de tempo Utnapishtim desmanchou sua casa de madeira e com o material que apurou, construiu um imenso barco de 03 andares comprido, largo e alto. Abandonou as riquezas materiais, e levou para o barco a sua mulher, muitas provisões e um casal de todas as criaturas existentes no local (tanto domésticas quanto selvagens). Durante 07 dias e 07 noites, a tempestade enviada pelos deuses açoitou o mundo e afogou tudo.
No oitavo dia, a chuva terminou e Utnapishtim que olhou do barco para fora e não avistou nenhuma outra criatura viva chorou. Mas isso foi só mais alguma gota de água, na imensidão do Dilúvio.
Vendo que o perigo havia passado, Utnapishtim atracou o barco no topo do Monte Nisir, onde soltou uma pomba e um corvo. A pomba retornou exausta, mas com um ramo de Oliveira no bico. Já o corvo não retornou, pois encontrara muita carniça para devorar.



Utnapishtim desceu do barco, se embebedou e discutiu com a esposa que o advertiu sobre as palavras duras que pronunciara, sobre os deuses terem tratado a humanidade como gado humano.
Apesar de Utnapishtim não sentir amor, ternura, gratidão ou mesmo admiração pelos deuses, mas sim, desprezo, inveja, medo e muita revolta...
Para minimizar suas blasfêmias, Utnapishtim resolveu sacrificando em holocausto um lindo filhote de carneiro que nascera durante o “Dilúvio”.
Quando o cheiro delicioso da carne churrascada se espalhou pelos arredores, logo apareceu Enlil, furioso e esbravejando, Por que um mortal do tipo que só serve para criar confusão escapou, se todos deveriam ter morrido?
Será que alguém traiu o acordo e avisou a esse mortal sobre o castigo?

Para acalmar os ânimos, o Deus sábio Ea, argumentou que a vingança fora pesada demais e que pelo menos o casal em questão não mereceria morrer, pois ninguém os havia avisado e fora o próprio Utnapishtim que pressagiara a enchente. Com o apaziguamento do Deus sábio Ea, a raiva de Enlil esfriou.
E Enlil acabou concordando que, apesar dos homens terem sido criados para adorar e servir aos deuses... Eles tinham o direito de escolher suas ações, e, além disso, seria bem mais agradável que os deuses tivessem alguém que os adorassem de livre e espontânea vontade.
Tendo se convencido de que o “barqueiro do Dilúvio” estaria pré-destinado a ter uma vida diferente e excitante, na tentativa de remediar o mal que os deuses fizeram, Enlil pegou sua espada e tocando com a mesma o ombro de Utnapishtim, que se ajoelhará ao seu lado, fez com que Utnapishtim e sua esposa, se tornassem imortais.

AS MITOLOGIAS BÍBLICAS

Imortalidade – o Fruto da Árvore da Vida – A pedra filosofal da magia – a «Opus Magna»

As mitologias Bíblicas afirmam que quando da criação do homem e do paraíso em que o homem habitava, Deus colocou a árvore da vida e árvore do conhecimento no meio do jardim do paraíso. Segundo rezam as mitologias bíblicas, Deus proibiu que o homem comesse o fruto da árvore do conhecimento, ao passo que a árvore da vida, continha um fruto que adquirido e tomado com regularidade, concede a imortalidade. Assim está declarado nos seguintes versos do Livro de Gênesis:

O homem tornou-se como um de nós, conhecedor do bem e do mal. Que ele agora não estenda a mão e colha também da árvore da vida, e viva para sempre

Gênesis 3,22

Pois assim se atesta que este misterioso fruto, era o responsável pela prolongação da saúde e da vida do ser humano. Por isso mesmo, após Adão e Eva serem expulsos do paraíso, Deus colocou querubins e a espada flamejante as portas do Éden, (Gênesis 3,24), para que o homem jamais pudesse ali regressar e comer desse milagroso fruto. Fosse qual fosse esse misterioso fruto da imortalidade, segundo o que as mitologias bíblicas hebraicas professam, podemos deduzir que não apenas concedia vida eterna, (desde que regularmente tomado), como transmitia essa imortalidade aos descendentes, que depois deveriam também tomar do fruto.

A crer nas lendas bíblicas, depois de tomar o fruto pela ultima vez, Adão ainda viveu 930 anos; a sua descendência, também viveu durante notáveis períodos de tempo: Set viveu 912 anos, Enós viveu 905 anos, Cainã 910 anos Henoc, viveu 365 anos, Matusalém viveu 979 anos, etc.

Depois do dilúvio, muito tempo passado entre a expulsão de Adão e Eva do paraíso, o tempo de vida começou a diminuir gradualmente; Por exemplo: Sara viveu 127 anos, e Abraão viver 175 anos.

Também podemos encontrar outros relatos espantosos obre este misterioso segredo da imortalidade segundo as mitologias bíblicas, noutros textos apócrifos.

«A vida de Adão e Eva», ajudam a esclarecer que misterioso fruto era esse que concedia vida eterna, se fosse tomado com regularidade.

«A vida de Adão e Eva», é um texto hebraico da antiga Judéia, cujos originais infelizmente não sobreviveram ao tempo. Os exemplares que agora possuímos são traduções em Grego e Latim do texto original.

Nesses textos confirmamos que a vida de Adão se estendeu num total de 930 anos.

Sabendo que a sua vida estava a chegar ao fim, Adão reúne os seus filhos para se despedir e lhe dar a sua bênção.

Nessa reunião, Set, (um dos filhos de Adão), questiona se o patriarca não estaria a morrer devido a não tomar o fruto que lhe era dado a comer no paraíso, e que concedia vida eterna.

Nesse momento, Adão confessa aos filhos aquilo que sucedera no paraíso, e o motivo pela qual ele a Eva tinham sido expulsos do Éden, e assim deixado de poder alimentar-se com o fruto que concedia a imortalidade. Adão conta que quando viviam no paraíso, não habitavam ali sozinhos. Deus havia nomeado 2 anjos para tomar conta deles. Num certo dia, enquanto os 2 anjos se retiraram por momentos do jardim do paraíso e ascenderam aos céus para rezar, o Diabo entrou no paraíso.

Adão conta como foram seduzidos pela serpente, e que assim comeram do fruto que se encontrava na árvore do conhecimento, arvore que se encontrava no centro do jardim do Paraíso. Assim Adão revela que a partir desse momento Deus amaldiçoou-os, retirando-lhe o fruto da imortalidade, e expulsando-os do paraíso.

Set chora dolorosamente a morte cada vez mais próxima do pai, e propõem-se ir até á entrada do paraíso, implorar pela vida do Pai, pedindo que lhe seja dado remédio contra a morte.

Adão aceita a ajuda de Set, e instrui que ele peça a um anjo que lhe faculte o Óleo da Vida, que brota de uma das árvores existentes no paraíso.

Esse óleo serviria para untar o corpo, sendo que restituiria a saúde e a vida longa ao patriarca. Set seguiu para a entrada do paraíso, acompanhado da sua mãe Eva.

Ali chegados, lamentaram-se e chorararam dolorosamente. Ao apelo, depois de muitas horas de preces, respondeu o anjo Miguel. E o anjo Miguel disse:

«Sei que queres o Óleo da árvore da misericórdia para o teu pai, Adão. Mas tenho de to recusar. Somente nos dias finais, é que esse Óleo poderá ser obtido.»

Set e Eva regressaram para casa, levando consigo não o Óleo da vida, mas uma mistura de ervas aromáticas composta por açafrão, calamina, nardo e canela.

Toda esta história aprofunda um pouco mais o mistério do fruto da imortalidade.

Aparentemente, segredo da imortalidade retirada aos humanos apos a sua expulsão do paraíso, consiste tanto num Óleo de unção reparador, como num fruto da imortalidade milagroso e que é comestível.

Seja como for, as lendas hebraicas sublinham que estas misteriosas essências que concedem imortalidade se adquiridas com regularidade, foram retirada ao ser humano e reservadas para serem usada no final dos tempos.

Muitas das lendas cabalista e gnósticas, afirmam que o sacerdote Melquisedec, conseguiu evoluir espiritualmente a ponto de poder aceder ao fruto da árvore da vida, sendo que por isso se tornou imortal. O livro de Enoch, também deixa algumas pistas que apontam nesse sentido.

Ao longo dos séculos, Alquimistas, Cabalista e outros mestres místicos procuraram secretamente pela fórmula destas essências milagrosas. A existirem, estas essências seriam a verdadeira «pedra filosofal» da magia, «Opus Magna».

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

LENDAS DA ARMÊNIA

ARÂ O BELO E SEMÍRAMIS

Certo dia, Semirámis, rainha da Assíria, acordou com um sorriso nos lábios, porém lastimando ter de abrir os olhos: o despertar interrompera um sonho agradável.

Encontrava-se sozinha num jardim feérico, longe de seus cortesões e suas intrigas. Passeava maravilhada, entre flores multicolores, quando uma força misteriosa a empurrou para o bosque. Foi lá que se deparou com um belo moço, garboso, forte, com olhar cativante. Seu coração disparou.

_ “Quem é você?” perguntou ela.

_ “Sou Arâ, príncipe da Armênia”.

_ “Gostei de você, vem comigo” propôs Semíramis estendendo o braço. Arâ ia responder quando Semíramis acordou.

Naquela manhã a rainha espreguiçou-se na maciez dos seus lençóis. Os assuntos de Estado podiam esperar. Mandou trazer um espelho e examinou minuciosamente seu rosto. Era jovem, os cabelos pretos, compridos e ondulados realçavam seus magníficos ombros. Seus olhos tinham um brilho particular. Um nariz reto, lábios vermelhos em forma de coração, um pescoço de cisne e um corpo de deusa completavam o quadro. Sim! era bela.

Assim mimada pela vida e pela natureza, acabou se tornando uma pessoa autoritária, sobretudo após a morte do rei, seu marido que lhe entregara o trono da toda poderosa Assíria. Exigia sempre ser obedecida imediatamente, seja se tratando de assuntos do reino, seja do coração.

Portanto nessa manhã, não sentia a menor vontade de pensar em problemas políticos. Estava ainda encantada com seu sonho e com olhar de Arâ. Estava ansiosa em saber se Arâ aceitaria um convite seu.

Mandou chamar o escriba e pediu que redigisse uma carta destinada a esse príncipe tão distante.

Arâ era um homem feliz. Belo, forte, generoso, o povo o adorava e o apelidara de Arâ, o Belo. Era casado com uma mulher encantadora a qual amava profundamente e da qual era plenamente correspondido: formavam um casal feliz.

Qual foi seu espanto e sua indignação ao receber a carta de Semíramis e ao perceber suas segundas intenções.

_ “Venha me fazer companhia” dizia a carta “você não se arrependerá. Eu o tornarei feliz e o presentearei com lindos mimos.”

Após ter se acalmado, Arâ leu a carta novamente e chegou à conclusão que essa Semirámis, cuja inteligência e beleza eram cantadas em versos e prosa, não era tão virtuosa assim. Chamou sua esposa, a doce Nevart, para que lhe desse um conselho.

_ “É preciso achar um meio de não ceder aos caprichos de Semirámis, sem que, todavia, se sinta ofendida. É inútil ferir o amor-próprio da rainha de um país tão poderoso.”

Então, Arâ respondeu com termos educados, porém declinando o insensato convite.

Ao receber a resposta, Semíramis ficou furiosa.

Arâ recusara seu convite! Fazia de conta não entender seu apelo apaixonado. E ainda por cima, zombava dela ao prometer apresentar-lhe suas homenagens numa outra ocasião, acompanhado da sua esposa Nevart. Tal insolência merecia castigo!

Semirámis chamou os generais de seu exército e ordenou que organizassem uma expedição a fim de capturar Arâ e trazê-lo acorrentado.

_ “Sobretudo, não esqueçam que o quero vivo” repetiu ela por várias vezes. “E agora, podem ir!”

O exército assírio começou a sua marcha em direção à Armênia.

Arâ, na sua ingenuidade não poderia imaginar que a ira de uma rainha pudesse atingir tal proporção. Agora a sorte estava lançada. O exército assírio aproximava-se. Não podia esperar de braços cruzados. Então convocou o exército e se preparou para a batalha.

Do lado assírio, cada soldado tinha sido avisado quer não poderiam matar Arâ e nem feri-lo. Naturalmente, Arâ desconhecia essas recomendações e, à frente de seus soldados, lançou-se sobre o inimigo.

A batalha sangrenta durava há várias horas, quando uma lança perdida traspassou o corpo de Arâ que caiu inanimado.

Os generais assírios, apavorados com a idéia de contar a verdade à rainha, ordenaram a retirada.

O campo de batalha foi abandonado e deixado com seus mortos e feridos.

Disfarçada em homem, Semíramis assistira as peripécias da batalha à revelia de seus generais. Vira com seus próprios olhos o tombo do seu amado. Precipitou-se sobre o cadáver e suas lamentações foram tão violentas que invadiram a planície inteira.

Os generais assírios, reconhecendo a voz da rainha, reuniram-se em volta dela e, cabisbaixos, esperavam seu veredicto.

De repente, ela se calou. Tivera uma idéia. Seu olhar começou a brilhar, cheio de esperança. Ordenou seus homens a transportar o corpo inerte de Arâ para a muralha da fortaleza próxima.

Na religião pagã, existem deuses específicos para cada caso. Naqueles tempos, os pagãos acreditavam que se o corpo de um bravo guerreiro morto num campo de batalha fosse exposto num lugar elevado, os deuses Heraléz viriam de noite e o reanimariam lambendo suas feridas.

O que se contou posteriormente a respeito desse acontecimento é bastante contraditório.

Uns afirmaram que os deuses Heraléz não fizeram jus a sua reputação. Com efeito, Arâ permaneceu inanimado e acabaram enterrando o corpo. Outros pretendem, ao contrário, que os Heraléz tiveram pena da dor de Semíramis e, deslumbrados pela beleza viril de Arâ, decidiram cumprir a súplica dela. Lamberam as feridas durante três noites consecutivas e reanimaram Arâ, não sem ter antes arrancado dela a promessa solene de renunciar a ele.

Isso aconteceu na região de Van

Os habitantes dessa região contam até hoje a história de Arâ e mostram aos visitantes as ruínas da fortaleza, nos muros do qual tinha sido exposto o corpo desse príncipe.

Sua lealdade para com sua esposa tornou-se para os Armênios, o símbolo da fidelidade conjugal

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

NIMROD E SEMIRAMIS - O INÍCIO DAS RELIGIÕES.

Início das raças e nações.
Nimrod - Semiramis - Mariolatria - Babel - Babilônia.
Confusão das línguas.





Ninrod - (neto de Cão)

começou a se destacar. Ninrod vem do heb. marad = "rebelar-se". A tradução literal do seu nome poderia ser: "vamos nos revoltar".


Gn 10: 8,9
- "Cuche também gerou a Ninrod, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra. Ele era poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrod, poderoso caçador diante do Senhor."


Dentro do contexto bíblico, expressões como : "valente", "poderoso" não tem boa conotação. Compare: Sl 51: 17 / Is 57: 15 / II Co 12; 9,10.

Ninrod
foi a primeira tentativa de satanás de formar um ditador mundial. Ele foi o primeiro tipo de Anticristo. Ele fundou um reino EM OPOSIÇÃO ao reino de Deus e chefiou a construção de uma torre ( Babel ) para a adoração dos astros, e de uma cidade - Babilônia - onde se originou todo o sistema anti-Deus. Todas as religiões falsas do mundo têm sua origem em Babilônia.

Ap 17: 5 - "E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. "

Gn 10: 10
- "O princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar."

Deus havia planejado um reino, um governo, mas quando lemos Gn 10: 10, vemos claramente que outro reino estava sendo formado em oposição ao de Deus.

Gn 11: 4 - "Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamos-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra."

Demonstrando sua profunda rebeldia contra Deus, Ninrode chefiou a construção de "uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus..." O sentido literal destas palavras, revela que era uma torre para a adoração dos astros, a lua, o sol, as estrelas, e a história também mostra isto. Babel foi o modelo de todos os zigurates - o último degrau de um zigurate ( geralmente havia 7 ) , era considerado a "entrada do céu".

Usando betume na construção da torre de Babel, junto com tijolos ( no lugar de pedras) feitos por eles mesmos ( OBRAS ) , eles mostraram sua rejeição a Deus, pois o betume era símbolo de expiação ( é a mesma palavra de Lv 17: 11 ). Com isto estavam declarando que não precisavam da salvação de Deus, pois podiam fazer a sua própria salvação.

Toda religião falsa tem seus próprios métodos para chegar a Deus, cometendo portanto o mesmo erro, e se desviando do "ÚNICO CAMINHO QUE É O SENHOR JESUS CRISTO". ( Jo 14: 6).

A confusão das línguas é uma maldição sobre a raça humana, mas ainda não é o juízo de Deus; este se dará na tribulação.

Desde que foram espalhadas, as nações estão entregues a seus próprios caminhos, sem se lembrarem que Deus tem o total controle da história e que um dia se cumprirá o :

Sl 2: 2,4 - "Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles."


Este período termina com a intervenção e a vitória de Deus sobre as trevas, para continuar o Seu plano redentor para o homem.



Ninrod - Semiramis - Tamuz

A Enciclopédia Britânica cita Semiramis como uma personagem histórica a quem se atribui a fundação de Babilônia e a primeira suma-sacerdotiza de uma religião. Ela era casada com Ninrode e a Bíblia diz que Ninrode é o fundador de Babilônia.

Ap 17: 5 - "E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra."

Vemos então que em Babilônia se originaram as abominações e as prostituições espirituais.

Semiramis esperava um filho quando Ninrode morreu. Quando o filho nasceu, ela declarou que o menino - que se chamou Tamuz - era a reencarnação de Ninrode. Aí estava fundado a base do espiritismo, com a reencarnação, que tem mancado quase que a totalidade das falsas religiões existentes no mundo. Satanás estava adulterando a verdade sobre "a semente da mulher" para desviar o homem quando a verdadeira semente viesse!

Quando Tamuz era moço e estava caçando nas matas, foi morto por um porco selvagem. Semiramis então, com todas as mulheres que serviam na sua religião, choraram e jejuaram por 40 dias, no final dos quais, de acordo com a lenda babilônica, Tamuz foi trazido de volta à vida. Isto foi uma demonstração do poder da mãe. Ela começou a ser adorada com o título de "rainha dos céus" ou "deusa mãe". O símbolo desta religião foi a imagem da mãe com a criança nos braços conhecido como "o mistério da mãe com a criança".

Rapidamente esta religião se estendeu pelo mundo. Os nomes eram outros, de acordo com as diferentes línguas, mas o culto à mãe com o filho era o mesmo.

Ashtarot e Baal na Fenícia.
Ishtar ou Inanna na Assíria
Isis e Osiris no Egito.
Afrodite e Eros na Grécia.
Venus e Cupido em Roma.

Quando os medo-persa dominaram Babilônia, os sacerdotes de lá tiveram que fugir (os medo-persas adoravam o fogo), e se estabeleceram em Pérgamo, na Ásia Menor. Pérgamo se tornou o centro do culto da mãe com o filho. Daí foi levado para Roma com os nomes de Venus e Cupido.

No tempo de Constantino, ele teve que medir forças políticas com o Gal. Maxêncio para se tornar imperador.

Os imperadores do império romano portavam 2 coroas: a de imperador e a de pontifex maximus (sumo-sacerdote); isto significava autoridade política e religiosa.

Constantino, para obter o apoio dos cristãos, prometeu cristianizar o império, se vencesse. Os cristãos o apoiaram e numa última batalha, no ano 312, ele venceu e, como imperador e pontifex maximus, declarou o cristianismo a religião oficial do império.

Muitos se tornaram "cristãos" para agradar o imperador. Para um povo que adorava centenas de deuses, isto não era difícil! Mas estes nunca "nasceram de novo", e bem cedo começou a se formar um sincretismo do cristianismo com o paganismo. As imagens pagãs foram sendo reintroduzidas com nomes cristãos.

Venus e Cupido passaram a se chamar "Maria e o menino Jesus". Ela foi honrada como a 'rainha dos céus" e se tornou a mediatrix entre deus e os homens. Exatamente como era na religião babilônica. Os velhos festivais e feriados foram re-introduzidos no chamado "cristianismo", se fixando cada vez mais com o passar do tempo.

A festa de Ashtarot (o nome fenício de Semiramis) ou Ishtar ou Inanna como era chamada na Assíria. Em Nínive se tornou "Easter" para os anglo-saxãos na Bretanha, e é comemorado até hoje com este nome.

Uma princesa fenícia - Jezabel - introduziu este culto em Israel e o vemos claramente na Bíblia:


Tamuz
- Ez 8: 14,18
- "Depois me levou `entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz. Então me disse: Viste, filho do homem? Verás ainda maiores abominações do que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam `a entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e assim virados para o oriente, adoravam o sol.

Então me disse: Viste, filho do homem? Acaso é isto coisa leviana para a casa de Judá, o fazerem eles as abominações que fazem aqui? pois, havendo enchido a terra de violência, tornam a provocar-me à ira; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Pelo que também eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei."

O sol no céu era também o símbolo de Tamuz - o filho da rainha dos céus.

Jr 44: 14,19 - "De maneira que, da parte remanescente de Judá que entrou na terra do Egito a fim de lá peregrinar, não haverá quem escape e fique para tornar à terra de Judá, à qual era seu grande desejo voltar, para ali habitar; mas não voltarão, senão um pugilo de fugitivos. Então responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a outros deuses, e todas as mulheres que estavam presentes, uma grande multidão, a saber, todo o povo que habitava na terra do Egito, em Patros dizendo: Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, não te obedeceremos a ti; mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, de queimarmos incenso à rainha do céu, e de lhe oferecermos libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; então tínhamos fartura de pão, e prosperávamos, e não vimos mal algum.

Mas desde que cessamos de queimar incenso à rainha do céu, e de lhe oferecer libações, temos tido falta de tudo, e temos sido consumidos pela espada e pela fome. E nós, mulheres, quando queimávamos incenso à rainha do céu, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos para a adorar e lhe oferecemos libações sem nossos maridos?"

Todas as religiões falsas do mundo tiveram sua origem em Babilônia!

A torre de Babel foi o monumento da rebelião e blasfêmia. Ao usarem betume para unir os tijolos, feitos por eles mesmos no lugar de pedras, estavam declarando sua total independência de Deus.

Gn 11: 3 - "Disseram uns aos outros: Eia pois, façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviam de pedras e o betume de argamassa."

A palavra betume, no hebraico, é a mesma palavra usada para expiação, a tradução é: cobertura, cobrir, e este era exatamente o resultado das expiações do Velho Testamento, que apontavam para o sangue de Jesus Cristo.

A arca que é um tipo de Jesus Cristo como Salvador, foi betumada por fora e por dentro.

Gn 6: 14 - "Fazei para ti uma arca de madeira de gôfer; farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora."

Gn 11: 5,9
- "Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam, e disse: Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.

Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra."

Se Deus não interrompesse aqui, o pecado deste povo cresceria de tal maneira que uma medida muito mais drástica seria necessária.

A maldição das línguas ainda não é juízo sobre a raça humana, este se dará na tribulação.

Desde que foram espalhadas, não há lugar para Deus nas nações, elas fazem e seguem seu próprio caminho e usam a terra como se não fosse de Deus. Mas virá o dia ( e está perto ) em que se cumprirá e Jesus Cristo estabelecerá o Seu reino e reinará com "vara de ferro".

Sl 2: 2,4 - "Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles."

No final deste período, vemos claramente que Deus, mais uma vez foi vitorioso sobre as trevas para continuar Seu plano que redime o homem e que, no final, libertará o mundo que hoje está nas mãos de satanás.

O homem - a raça humana - já havia rejeitado a Deus:

Na área da Palavra - no tempo de Adão e Eva.
Na área da Adoração - no tempo de Caim e Abel, e agora,
na área do Governo.

O resultado desta rejeição é o estado caótico em que o mundo se encontra em todas as áreas: política/ social/ econômica-financeira/ espiritual/ intelectual, etc..

Mas, apesar de rejeitado pelo homem, Deus continua a buscar o homem que Ele ama. Deus não rejeitou o homem! Aleluia!

Jo 3: 16 - "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Rm 5: 8
- "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós."

O programa de Deus para a raça humana em geral ( como um todo ) ficou suspenso, porque a raça humana, como um todo, O rejeitou...

Então, Deus introduz um novo programa, até ali desconhecido - este programa poderia ser desenvolvido através de indivíduos que respondessem ao Seu chamado - não dependia mais da raça, de nações; mas de indivíduos. Deus iria agir a partir de um indivíduo para formar um canal para abençoar a terra - uma nação formada e separada por Ele para abençoar as nações que O rejeitaram.

Deus vai chamar um homem para formar uma família, para então, formar esta nação.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009



VITRAL DE JESUS COM MARIA MAGDALENA GRÁVIDA - IGREJA CATÓLICA DE KILMORE - DERVAIG, NA ESCÓCIA.


Na parte de cima deste vitral há uma inscrição:

MARIA ESCOLHEU A PARTE BOA, QUE NÃO LHE SERÁ TIRADA"

Esse versículo Lucas 10,42: está se referindo à MARIA DE BETÂNIA, quando Marta se queixa com Jesus por Maria ter lhe deixado os serviços domésticos e então Jesus responde: "Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa e´necessaria; Maria escolheu a parte boa, que não lhe será tirada."

Isso revela claramente que Maria Magdalena e Maria de Betânia são a mesma pessoa , Betânia é o local de nascimento e Magdala é um título, assim como: "Primeira Dama". A palavra MAGDALA de Maria, não diz respeito a sua cidade de origem, mas sim, a palavra hebraica MIGDAL, que significa TORRE. Desta forma: Maria, chamada Torre (A Torre: corresponde ao posto mais alto), indica sua posição na comunidade como: RAINHA.

Quadro do pintor renascentista Frei Angélico:
A Matriarca sentada em um TRONO em forma de TORRE (Migdal) faz referencia a sua posição na comunidade como rainha.
O pintor Frei Angélico (1387) era um monge católico e foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1982.
***

No ano de 591 o papa Gregório I ( 590-604), fez um sermão de páscoa declarando que Maria Madalena e Maria de Betânia eram a mesma pessoa.

***
Lucas cap 8:
Maria, CHAMADA* Magdalena é citada como uma das mulheres que acompanhavam Jesus.

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*Obs: Maria, é CHAMADA Migdal (Torre), da mesma forma que Simão é chamado Pedro (Pedra) - Mateus 10,2 e Marcos 3,16.
Também João e seu irmão Tiago são chamados Boanerges ( filhos do trovão) - Marcos 3,17;
Tomé é chamado Dídimo - João 20,24;
Natanael é chamado de Bartolomeu;
Saulo é chamado Paulo - Atos 13,9 ; etc.

ERA COSTUME DAR TÍTULOS AOS APÓSTOLOS.
Diante de tantas evidências não é possível que alguém de santa consciência queira ir de encontro a fatos tão marcantes.
Querer ou ate mesmo ousar que Cristo não deixou nenhum rebento é querer enganar a sí próprio. Sara Saint Clair a filha de Jesus com Maria Madalena é um fato real e concreto. A história não provara o contrario!