ZEITGEIST

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

AS MITOLOGIAS BÍBLICAS

Imortalidade – o Fruto da Árvore da Vida – A pedra filosofal da magia – a «Opus Magna»

As mitologias Bíblicas afirmam que quando da criação do homem e do paraíso em que o homem habitava, Deus colocou a árvore da vida e árvore do conhecimento no meio do jardim do paraíso. Segundo rezam as mitologias bíblicas, Deus proibiu que o homem comesse o fruto da árvore do conhecimento, ao passo que a árvore da vida, continha um fruto que adquirido e tomado com regularidade, concede a imortalidade. Assim está declarado nos seguintes versos do Livro de Gênesis:

O homem tornou-se como um de nós, conhecedor do bem e do mal. Que ele agora não estenda a mão e colha também da árvore da vida, e viva para sempre

Gênesis 3,22

Pois assim se atesta que este misterioso fruto, era o responsável pela prolongação da saúde e da vida do ser humano. Por isso mesmo, após Adão e Eva serem expulsos do paraíso, Deus colocou querubins e a espada flamejante as portas do Éden, (Gênesis 3,24), para que o homem jamais pudesse ali regressar e comer desse milagroso fruto. Fosse qual fosse esse misterioso fruto da imortalidade, segundo o que as mitologias bíblicas hebraicas professam, podemos deduzir que não apenas concedia vida eterna, (desde que regularmente tomado), como transmitia essa imortalidade aos descendentes, que depois deveriam também tomar do fruto.

A crer nas lendas bíblicas, depois de tomar o fruto pela ultima vez, Adão ainda viveu 930 anos; a sua descendência, também viveu durante notáveis períodos de tempo: Set viveu 912 anos, Enós viveu 905 anos, Cainã 910 anos Henoc, viveu 365 anos, Matusalém viveu 979 anos, etc.

Depois do dilúvio, muito tempo passado entre a expulsão de Adão e Eva do paraíso, o tempo de vida começou a diminuir gradualmente; Por exemplo: Sara viveu 127 anos, e Abraão viver 175 anos.

Também podemos encontrar outros relatos espantosos obre este misterioso segredo da imortalidade segundo as mitologias bíblicas, noutros textos apócrifos.

«A vida de Adão e Eva», ajudam a esclarecer que misterioso fruto era esse que concedia vida eterna, se fosse tomado com regularidade.

«A vida de Adão e Eva», é um texto hebraico da antiga Judéia, cujos originais infelizmente não sobreviveram ao tempo. Os exemplares que agora possuímos são traduções em Grego e Latim do texto original.

Nesses textos confirmamos que a vida de Adão se estendeu num total de 930 anos.

Sabendo que a sua vida estava a chegar ao fim, Adão reúne os seus filhos para se despedir e lhe dar a sua bênção.

Nessa reunião, Set, (um dos filhos de Adão), questiona se o patriarca não estaria a morrer devido a não tomar o fruto que lhe era dado a comer no paraíso, e que concedia vida eterna.

Nesse momento, Adão confessa aos filhos aquilo que sucedera no paraíso, e o motivo pela qual ele a Eva tinham sido expulsos do Éden, e assim deixado de poder alimentar-se com o fruto que concedia a imortalidade. Adão conta que quando viviam no paraíso, não habitavam ali sozinhos. Deus havia nomeado 2 anjos para tomar conta deles. Num certo dia, enquanto os 2 anjos se retiraram por momentos do jardim do paraíso e ascenderam aos céus para rezar, o Diabo entrou no paraíso.

Adão conta como foram seduzidos pela serpente, e que assim comeram do fruto que se encontrava na árvore do conhecimento, arvore que se encontrava no centro do jardim do Paraíso. Assim Adão revela que a partir desse momento Deus amaldiçoou-os, retirando-lhe o fruto da imortalidade, e expulsando-os do paraíso.

Set chora dolorosamente a morte cada vez mais próxima do pai, e propõem-se ir até á entrada do paraíso, implorar pela vida do Pai, pedindo que lhe seja dado remédio contra a morte.

Adão aceita a ajuda de Set, e instrui que ele peça a um anjo que lhe faculte o Óleo da Vida, que brota de uma das árvores existentes no paraíso.

Esse óleo serviria para untar o corpo, sendo que restituiria a saúde e a vida longa ao patriarca. Set seguiu para a entrada do paraíso, acompanhado da sua mãe Eva.

Ali chegados, lamentaram-se e chorararam dolorosamente. Ao apelo, depois de muitas horas de preces, respondeu o anjo Miguel. E o anjo Miguel disse:

«Sei que queres o Óleo da árvore da misericórdia para o teu pai, Adão. Mas tenho de to recusar. Somente nos dias finais, é que esse Óleo poderá ser obtido.»

Set e Eva regressaram para casa, levando consigo não o Óleo da vida, mas uma mistura de ervas aromáticas composta por açafrão, calamina, nardo e canela.

Toda esta história aprofunda um pouco mais o mistério do fruto da imortalidade.

Aparentemente, segredo da imortalidade retirada aos humanos apos a sua expulsão do paraíso, consiste tanto num Óleo de unção reparador, como num fruto da imortalidade milagroso e que é comestível.

Seja como for, as lendas hebraicas sublinham que estas misteriosas essências que concedem imortalidade se adquiridas com regularidade, foram retirada ao ser humano e reservadas para serem usada no final dos tempos.

Muitas das lendas cabalista e gnósticas, afirmam que o sacerdote Melquisedec, conseguiu evoluir espiritualmente a ponto de poder aceder ao fruto da árvore da vida, sendo que por isso se tornou imortal. O livro de Enoch, também deixa algumas pistas que apontam nesse sentido.

Ao longo dos séculos, Alquimistas, Cabalista e outros mestres místicos procuraram secretamente pela fórmula destas essências milagrosas. A existirem, estas essências seriam a verdadeira «pedra filosofal» da magia, «Opus Magna».

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